O volume do setor de serviços no Brasil registrou uma retração de 0,4% em agosto, na comparação com o mês anterior, conforme dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O recuo veio após dois meses consecutivos de alta, com o setor crescendo 1,4% em junho e 0,2% em julho.

Na comparação com agosto de 2022, o setor ainda apresentou crescimento de 1,7%. Além disso, houve variações positivas tanto no acumulado do ano, que registra alta de 2,7%, quanto nos últimos 12 meses, com um avanço de 1,9%.

O resultado negativo de agosto foi impulsionado por desempenhos ruins em dois dos cinco grupos de atividades analisados: o setor de informação e comunicação, que apresentou queda de 1%, após um crescimento expressivo de 3,7% no mês anterior; e o setor de transportes, que recuou 0,4%, registrando a segunda queda consecutiva e acumulando perdas de 2% em dois meses.

Por outro lado, algumas atividades apresentaram crescimento, como os serviços prestados às famílias (0,8%) e outros serviços (1,4%). Já os serviços profissionais, administrativos e complementares permaneceram estáveis. O agregado de atividades turísticas, que tem acompanhamento separado pelo IBGE, também se manteve estável em agosto, após uma queda de 0,8% em julho. A receita nominal do setor de serviços variou 0,1% em relação ao mês anterior e cresceu 7,5% na comparação anual.